Tuesday, June 29, 2010

Espera Interminável



Roubei os olhos da noite
Para espiar o teu sono
Saturado de cândidos prazeres...
Trespassar em teus sonhos
De voluptuosa inocência.

Sobre o teu peito derramei luar
E salpiquei de estrelas os lábios
De uma rosa vermelha
E esperei...
Pelo raiar da madrugada.

Em vão!
Foram-se as horas....os dias
E os anos....
E ela....madrugada adormecida
Deixou-te suspensa no sonho
E nas nuvens da memória!

(Luís Santos 29/6/10)

5 comments:

  1. Meu amigo
    Que belo poema...maravilhoso.
    Voltarei mais vezes.
    Obrigada pelo carinho no meu blog, Sintra continua bela como sempre.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  2. POETA SIDERAL: meu amigo, nem tudo é perfeito... nem tudo é como esperamos. Continuarás nesse estado de letargia voluptuosa , até ELA, a TAL, aparecer...
    ABRAÇO AMIGO DE
    LUSIBERO

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  3. Olá, amigo!
    Conheci seu espaço...
    Sua poesia é terna, cheia de vida e de cor... pura emoção.
    Bom fim de semana!
    Beijinhos.
    Itabira.
    Brasil.

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  4. Meu amigo, seu blog é lindo! Adorei e voltarei mais vezes! Bem, eu postei um novo poema no RL e outro no blog que ainda você não leu, passe por lá depois, se puder! Seus versos são encantadores sempre e, como já disse, arrebata-nos, faz sonhar, imaginar, viajar... Parabéns! Beijos! Olha, muito obrigada por sua atenção sempre!

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  5. Gostei imenso. Escrevo poemas, mais em prosa do que em poesia. Adorei os poemas e encontrei algumas comunalidades.. nomeadamente, no tocante àquilo que designo como poesia semântico-visual.. uma poesia que pinta telas com palavras e que intersecciona o plano do onírico e da realidade.

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